O time brasiliense da Behold Studios anunciou que seu próximo projeto vai ficar um pouco distante do videogame: o estúdio está financiando a partir desta semana a criação de um jogo de tabuleiro através do Catarse. É apenas um pouco longe, claro. Gladiadores de Belathron, como o board vai ser chamado, ainda guarda uma proximidade com games de computador: a dinâmica é toda montada para remeter a uma partida de MOBA.
O jogo é montado para quatro a seis jogadores. Em um mapa de três rotas e no controle de heróis com habilidades próprias, eles se dividem em dois times e batalham entre si. Cada player age uma jogada por vez, momento que pode ser usado para movimentação, investida ou um leque de ataques (ditados pelo rolar dos dados e pelas cartas em mãos). Depois de finalizada a rodada de todos os jogadores, é preciso executar a movimentação dos "bots" na arena. Durante a partida, os heróis evoluem e ganham dinheiro, que é gasto para se comprar equipamentos e habilidades. Há selvas para se infiltrar, criaturas para matar e, claro, torres! A meta, como de praxe, é derrubar a base adversária.
A Behold espera coletar R$ 92 mil através de financiamento coletivo. O dinheiro será usado para a impressão de mil unidades e cobrirá despesas com impostos e taxa do Catarse. Dependendo do futuro da campanha, a equipe planeja incluir mais dois heróis - levando o total a oito campeões - e um modo de jogo 2x2 no verso do board.
"O público brasileiro merece jogos de tabuleiro de qualidade. Com Gladiadores de Belathron, estamos dando nossa total atenção ao jogador nacional, unindo a nossa experiência em criar jogos dinâmicos e estratégicos com uma produção de alto nível, realizando parcerias com empresas internacionais renomadas na produção de jogos de tabuleiro," escreve o time na página do projeto.